segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Newsletter UCNF Nº 3


Caros amigos e amigas:

Este é o terceiro newsletter do Grupo UCNF. Além deste, temos o nosso Informativo impresso bimestral, que pode ser adquirido gratuitamente na loja Mundo Verde, na Av Alberto Braune e na Livraria Sideral, no Cadima Shopping, em Nova Friburgo, e na loja Via Verde, no centro da cidade de Bom Jardim. O arquivo da última edição impressa segue em anexo. As edições anteriores podem ser baixadas no link

A próxima reunião de estudos do grupo UCNF será no dia 03 de dezembro de 2011, das 10h às 12h, na Casa de Assistência Mãos de Luz. Para maiores informações de como chegar, acesse www.ucnf.blogspot.com ou envie um email para ucnf.rj@gmail.com . Todos podem participar.


Postagens do Blog

> 11.11.2011 - Roger Responde: 100ª pergunta - "Gostaria de saber o seu ponto de vista e dos espíritos que lhe auxiliam no plano superior, como Hermes, em relação a falta de religiosidade. Veja bem, o ser humano pode ter o coração cheio de amor, ser uma pessoa boa e pura de espírito, mas que não..."
> 15.11.2011 - Lucidez na emissão de pensamentos - "Toda mente tem um transmissor incomparável estruturado para emitir ondas longas ou curtas, metragem e microformas, com a sua linguagem específica, de acordo com as necessidades. Mesmo que queiramos, nunca conseguiremos parar de pensar, pois a mente é um..."

> 22.11.2011 - Vibrando Amor - "O amor ao próximo como a si mesmo buscando cultivar as virtudes crísticas de forma verdadeira e incondicional refletindo diretamente o amor do próprio Criador (Hermes). Este é o primeiro alicerce do Universalismo Crístico e talvez um dos poucos pontos de convergência entre todas as religiões. Aqui não há..."

> 27.11.2011 - Quem é Ramatís? - "Ramatís é um mestre espiritual de princípios universalistas, filiado ao grupo espiritual conhecido no Oriente sob a denominação de Templários das Cadeias de Amor, profundamente ligado às tradições e princípios orientalistas. Atualmente exerce no plano espiritual a função de Secretário Geral da Fraternidade da Cruz e do Triângulo (fusão de duas escolas espirituais anteriores), da qual é um dos fundadores, que se empenha em divulgar os ensinamentos do Evangelho de Jesus em intercâmbio com a tradição espiritualista do Oriente...."


Livros

Um de nossos principais objetivos é divulgar os livros do autor Roger Bottini Paranhos, os quais servem de orientação para a compreensão dos ideais do Universalismo Crístico, A Consciência Espiritual do Terceiro Milênio. A partir desta edição do Newsletter, disponibilizaremos a sinopse de cada um dos livros, que podem ser adquiridos em Nova Friburgo na loja Mundo Verde, na Av Alberto Braune e na Livraria Sideral, no Cadima Shopping. Ou ainda podem ser comprados pelo site da Editora do Conhecimento: www.edconhecimento.com.br

"A História de Um Anjo - A vida nos mundos invisíveis"

“Um ser de luz volita, sem asas, e desce das esferas superiores ao Plano Terrestre, em missão transcendental. O próprio Dirigente Planetário, Jesus, o envia. Objetivo: promover o Universalismo, aproximando religiões antagônicas, rumo à unidade de crenças prevista para o Terceiro Milênio. Ele conquista seguidores. Multidões o escutam. Seu toque cura enfermos, levanta paralíticos; transforma espíritos trevosos. Seu olhar cativa os corações. Será um anjo? Em plena época da Transição Planetária que estamos vivendo, Gabriel é o Mensageiro da transformação religiosa programada para o planeta Terra. E, pela cronologia desta obra, encontra-se encarnado atualmente.


Mas quem é Gabriel? Um anjo?

O leitor poderá tirar as próprias conclusões acompanhando sua trajetória, nesta obra instigante e de cunho profético. Dos cenários paradisíacos de uma comunidade de luz aos quadros dantescos de uma cidade trevosa do astral, da vida na matéria à preparação das caravanas de exilados que migrarão para um planeta inferior, Gabriel encarna a presença da Luz Crística.”

Fonte: Editora do Conhecimento

Paz e Luz!

Grupo Universalismo Crístico Nova Friburgo

domingo, 27 de novembro de 2011

Quem é Ramatís?


Ramatís é um mestre espiritual de princípios universalistas, filiado ao grupo espiritual conhecido no Oriente sob a denominação de Templários das Cadeias de Amor, profundamente ligado às tradições e princípios orientalistas. Atualmente exerce no plano espiritual a função de Secretário Geral da Fraternidade da Cruz e do Triângulo (fusão de duas escolas espirituais anteriores), da qual é um dos fundadores, que se empenha em divulgar os ensinamentos do Evangelho de Jesus em intercâmbio com a tradição espiritualista do Oriente.


Entre suas inúmeras encarnações, foi contemporâneo, na Atlântida, do espírito que mais tarde seria conhecido como Allan Kardec e, na época, era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés, teve novo encontro com Kardec, que era, então, o sacerdote Amenófis. Segundo Mestre Hilarion, Ramatís viveu também  na roupagem de Nathan, (conselheiro do Rei Salomão); de Kut-Heme; Filon, de Alexandria (contemporâneo de Jesus, por cuja segurança muito lutou).

Ainda teve outras encarnações importantes reveladas recentemente, como Mestre Násser, na Atlântida (onde esteve presente nos eventos que antecederam a submersão final do grande continente); Profeta Meri-Rá, no Egito (um dos auxiliares do faraó Akhenaton na implementação da revolucionária mensagem monoteísta); Jetro (sogro de Moisés) e Haiawatha (líder espiritual que unificou as tribos indígenas da América do Norte).

Em sua última encarnação no Oriente, no Século X, na Indochina (região do sudeste asiático que atualmente corresponde aos territórios do Vietnã, Laos, Camboja, Tailândia e Myanmar) foi conhecido como Swami Sri Rama-tys. Embora tendo desencarnado ainda jovem, Ramatís fundou um templo e pode aliciar 72 discípulos, que desenvolveram estudos diversos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo-etérico”, entre outros. No entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do padrão iniciático original. Eram adeptos de diversas correntes religiosas do Egito, Índia, Grécia, China e Arábia.

Na ocasião, apenas 17 conseguiram envergar a simbólica “Túnica Azul” e alcançar o último grau daquele círculo iniciático. 26 adeptos estão atualmente no plano espiritual, cooperando nos trabalhos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. O restante disseminou-se pelo planeta. Sabe-se que 18 reencarnaram no Brasil, 6 nas Américas, enquanto os demais espalharam-se pela Europa e Ásia.

No cenário espiritualista brasileiro do Séc. XX, Ramatís atuou na transmissão de ensinamentos por meio da ferramenta da mediunidade psicográfica, fenômeno amparado pela sólida base teórica espiritista desenvolvida por seu amigo de longa data, Allan Kardec. Dessa forma, ditou ao médium Hercílio Maes (um de seus antigos discípulos) um conjunto 15 obras que conquistaram, em meio século, um amplo universo de leitores. Numa linguagem clara, objetiva e acessível, traz profundas e inovadoras informações que compõem um verdadeiro curso de sabedoria oculta, no entanto aberto e abrangente, compatível com a mentalidade ocidental.

No final do Séc. XX e início do Séc. XXI continua sua obra literária com outros médiuns, como América Paoliello Marques, Maria Margarida Liguori, Wagner Borges, Norberto Peixoto e Dalton Roque, elucidando temas como a Umbanda e a Apometria, além de trazer novas e importantes informações sobre a nova era e a transição planetária. Além disso, no Brasil, muitas instituições fraternas e assistencialistas têm em Ramatís o mentor espiritual de suas atividades.

O principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu e desenvolve em seus discípulos é o pendor universalista e a vocação fraterna e crística para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo. Ele nos adverte sempre de que os seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos do exclusivismo doutrinário e de dogmatismos e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação espiritual.

Fontes: Livros: Ramatís Uma Proposta de Luz, autor Hercílio Maes; Haiawatha, autor Roger Feraudy; Akhenaton, Atlântida, Moisés, autor Roger Bottini. Internet: Fraternidade Ramatís São Paulo; Biografia Ramatís, autor Marcus Cesar; Wikipedia.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vibrando Amor


O amor ao próximo como a si mesmo buscando cultivar as virtudes cristicas de forma verdadeira e incondicional refletindo diretamente o amor do próprio Criador. “(Hermes)

Este é o primeiro alicerce do Universalismo Crístico e talvez um dos poucos pontos de convergência entre todas as religiões. Aqui não há discordâncias, não há desavenças. Mas como cultivar esse amor ao próximo? Tarefa difícil, dada a nossa imperfeição. Utilizemos, então, algumas das ferramentas que já nos foram oferecidas, enquanto humanidade, para a sua compreensão.

Um ponto importante diz respeito a não fazer aos nossos irmãos o que não gostaríamos que nos fosse feito. Assumir aqui uma posição altruísta, de nos colocarmos no lugar do outro com quem estamos lidando e verificar como nos sentiríamos em determinada situação. Se não gosto de ser tratado(a) de forma grosseira ou ríspida, não posso querer oferecer isso aos meus irmãos. Porém, há que se tomar certo cuidado aqui, para não cair no erro de pensar que o que é importante para mim também o é para meus irmãos. Cada um trilha caminhos distintos, em momentos distintos e isso precisa ser respeitado. Com uma atitude de amor não se impõe ao outro aquilo que se crê ter sido importante para sua vida, mas busca-se avaliar o que será importante para aquela pessoa, naquele momento. É uma questão de respeito à diferença. E aqui retorna-se ao ponto inicial. Se gosto de ser respeitado(a), inclusive em minhas diferenças, devo oferecer respeito. “Com os bons faço o bem. Com os que não são bons faço o bem também. Adquirindo o bem” (Lao Tse, Tao Te Ching)

Em um segundo ponto é possível observar que muitas vezes confundimos amor com paixão ou com apego. É preciso reavaliar isso. O amor não espera nada em troca, é pura doação. É algo sublime, sutil. Dizemos amar quem também nos ama. Muitas vezes isso é apenas apego e se a pessoa nos decepciona de alguma forma, isso cria uma ferida e muitas vezes nos faz alimentar emoções mais pesadas. É dito que o amor e o ódio são muito próximos, mas não são. O ódio se aproxima do apego, ou do desejo, quando a falta se faz presente. Querer alguém próximo, junto a você é apego. Precisamos aprender a amar a todos, indistintamente.


É preciso compreender que amor não é uma emoção, mas um sentimento. E para se sintonizar com esse sentimento é necessário atingir certo grau de vibração. O ódio, a raiva e mesmo o apego são formas de energia densas. Em sintonia com elas sentimos o seu peso e somos muitas vezes assolados pelo medo. Aqui entramos em um complicado ciclo. Criamos uma rede de negatividade. Recebemos daqueles que estão a nossa volta atitudes violentas, de desrespeito, de desamor e acabamos respondendo da mesma forma, recebendo de volta mais ódio. Assim entramos em um ciclo que só terá fim no momento em que tomarmos uma atitude para isso. E que atitude seria essa? Oferecer incondicionalmente o amor e o perdão. “Se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;(...) Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:39/44) Tamanha é a beleza desse ensinamento! Mas não nos iludamos. Grande também é a dificuldade em colocá-lo em prática. Para isso precisamos atingir uma vibração que nos possibilite estar em sintonia com a energia sutil do amor. Mas como faremos isso?

Observemos aqueles que conseguiram ou conseguem estar nessa vibração e sigamos seus exemplos.
Os momentos de oração ou prece são importantes, pois nos possibilitam uma conexão com o Divino através de nossa gratidão ou de nossos anseios. Os momentos de meditação talvez sejam ainda mais importantes, pois permitem nos abrirmos para receber a energia divina, a energia cósmica. Permitem-nos silenciar nossos egos - que facilmente se ferem e criam um padrão de resposta - e entrar em contato com nosso Eu Superior. A partir disso fica mais fácil criarmos atitudes de amor e respeito para com nosso planeta e todos os seres que nele habitam, nossos companheiros de jornada:, irmãos humanos, animais e vegetais. E também para com os nossos irmãos de outras dimensões. Passaremos a enxergar e admirar a beleza do mundo a nossa volta. A delicadeza de uma flor poderá nos levar a um estado meditativo e a vibrar amor!

É um exercício diário. Devemos nos manter vigilantes e não deixarmos nossa vibração diminuir, para não deixar emoções mais pesadas tomarem conta de nosso ser ou, pelo menos, para podermos observar o momento em que escorregamos e com isso poder retornar ao amor. Devemos ter humildade para poder observar nossas falhas, para entender a nossa imperfeição e com isso poder buscar o caminho de nossa evolução. “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” (1 Coríntios 16.13-14)

Lembremo-nos: amor não é emoção. A emoção é algo inconstante. O amor deve ser um estado de seu ser. Mantendo-se vigilante, cultivando as virtudes crísticas e silenciando o ego é possível manter constante a vibração de amor. E o melhor: ele é contagioso! Cultive o amor em você e o irradie aos seus companheiros de jornada! [UCNF]

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Lucidez na emissão de pensamentos


"Toda mente tem um transmissor incomparável estruturado para emitir ondas longas ou curtas, metragem e microformas, com a sua linguagem específica, de acordo com as necessidades. Mesmo que queiramos, nunca conseguiremos parar de pensar, pois a mente é um dínamo sagrado ligado à suprema inteligência universal, pela qual flui, ininterruptamente, a vontade de Deus.


Procuremos analisar os pensamentos desde os seus princípios mais rudimentares, e notaremos que somente co-participamos, com muita eficiência, na sua engenhosa formação e transmissão de idéias. Contudo, quase somos realistas ao aceitarmos as nossas responsabilidades de ajudar na emissão dos pensamentos em direção aos nossos semelhantes.

Pensar é viver, e viver melhor é pensar conscientemente, fazendo o que nos toca com mais perfeição. A estupenda energia dos pensamentos cria formas admiráveis, alimenta uma gama de coisas sem precedentes, atuando em todas as linhas do metabolismo, harmonizando todos os mundos celulares, se sua formação congênita é o amor e a caridade em suas variadas extensões.

O espírito é o centro energético de atividades imensuráveis, reguladas por leis justas, de modo a manter o corpo na mais perfeita harmonia. Ele emite para suas formas diversas correntes sutis, potencializando todo o agregado do soma, tanto quanto dos corpos de mais alta freqüência vibratória. A projeção é feita pela mente, ante os canais sustentadores da vida. Reflitamos sobre o bem ou o mal que poderemos fazer, no uso daquilo que é mais sagrado na nossa vida - pensar, emitir idéias, e estas se consubstanciarem em valores pelo verbo, e este se identificar pela escrita, onde poderá se transformar em fonte sublimada para a paz da consciência e o bem de todos os semelhantes.

Vigiemos, pois, nossas emissões mentais. Todo esforço neste sentido é louvável, mesmo que não atinjamos totalmente a pureza desejada. Já é um pouco de luz a despontar no coração e na inteligência dos operários do bem, na reconstrução da personalidade envolvida no engano, por influência da ignorância, e para esse trabalho, divino por excelência, não é preciso nos reportarmos à puberdade do espírito, que está perdida na profusão do tempo e do espaço, porque a sua própria razão se esgota, quando tenta perceber a embriologia espiritual de si mesmo.

Avancemos com os conhecimentos que temos em mãos. Eles nos dão, mesmo na sua simplicidade, meios para iniciarmos os primeiros passos na grande escalada infinita da evolução. A mente só cria, igualmente, imagens compatíveis com a sua própria estrutura espiritual, na formação do eu. O Pai não Se esqueceu dos estabilizadores, de modo que as voltagens etéricas surgem no cenário do cérebro, conectadas no volume justo a ser suportado pelo ser pensante. Daí, é que ajustamos essa idéia aos ensinamentos do "Evangelho, que comenta, em certo trecho: "Não são colocados fardos pesados em ombros frágeis".

A massa encefálica é o topo da cruz humana, e nela se encrava um astro divino, que se manifesta, em parte, por acanhados sentidos; e as idéias oriundas dessa claridade semeiam vida por toda a lavoura biológica. E essa vida se expressa por escalas infinitas, de acordo com a sua maturidade, que é conhecida pelo que a alma pensa, pelo que faz, pelo que vive.

A nossa mente atinge todo o corpo físico através dos pensamentos, que encontram seus reatores nos variados plexos, para depois acionar as glândulas responsáveis por todo o conjunto orgânico. Se as emissões dos pensamentos forem boas, todo o templo do espírito estará em paz. Se não, sofreremos, hoje ou amanhã, as nefastas conseqüências causadas pelas invigilâncias do inquilino do corpo. Deveremos dar início, se não temos costume ainda, ao cultivo do amor, da alegria pura, das emoções superiores, da caridade e do perdão, da tolerância e da solidariedade para com todas as criaturas. Essas tentativas, por nós iniciadas, darão ensejo a um bom ambiente para a consciência interna nos ajudar a plasmar, no flóreo clarão divino que entra em nós, idéias de alta elevação espiritual, tornando-nos livres da velha sombra que nos acompanha há milênios, denominada ignorância."

Miramez

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Roger Responde: 100ª pergunta


100 – Pergunta (14/11/2011): Gostaria de saber o seu ponto de vista e dos espíritos que lhe auxiliam no plano superior, como Hermes, em relação a falta de religiosidade. Veja bem, o ser humano pode ter o coração cheio de amor, ser uma pessoa boa e pura de espírito, mas que não sente necessidade e não crê no Cristianismo. Muita documentação de mediunidade extracorporal (viagem astral) é feita voltada à religião, como se tudo girasse em torno de Deus, Jesus Cristo. Não basta ter amor no coração e fazer o bem? Supomos que existe um Deus que tudo vê. Este Deus não irá me acolher por eu ser uma pessoa boa mas não acreditar nele? Resumindo: Sou um cético espiritualista, que tem a mente aberta, coração cheio de amor e 0% religioso. Não acredito na bíblia. Acredito apenas na energia positiva(amor universal) e energia negativa(falta de amor). Pelo meu perfil, acredito que você tenha captado as dúvidas que me perseguem. Como são tratadas essas questões no plano espiritual (frequências mais altas)?

Roger: Hoje é um dia muito especial. (Pergunta entrou no site em 11/11/11 as 11:11) Estamos chegando a centésima pergunta respondida aqui nesse espaço. Um fato a se comemorar! Já temos um “livro” de informações adicionais à disposição dos leitores no site www.universalismocristico.com.br Divulguem aos seus contatos. Ainda hoje recebo muitas perguntas que já foram respondidas aqui de leitores que desconhecem essas informações complementares sobre os nossos livros e o projeto Universalismo Crístico na Terra. E para um dia especial, escolhi, também, uma pergunta bem especial, que creio ser de grande valia para o entendimento do trabalho que estamos realizando e, algumas vezes, é incompreendido devido a sua natureza independente das religiões.

Sim. Entendo a tua colocação e acho ela muito interessante e pertinente. O trabalho que estamos desenvolvendo, o Universalismo Crístico, tem por objetivo principal despertar a consciência espiritual nas pessoas, libertando-as da alienação, independente de terem ou não uma crença religiosa. As novas gerações, cada vez mais, se distanciarão do modelo religioso que conhecemos, de submissão a dogmas e rituais litúrgicos. As novas gerações não serão “servos de Deus”, e sim seus amados filhos; não se colocarão de joelhos perante Ele, mas sim sentarão à mesa com o Criador para trabalhar ao seu lado com o objetivo de promover o progresso de toda a Criação. No entanto, creio que a filosofia espiritual dos grandes avatares da Terra deve ser sempre estudada e praticada. As religiões e sua ritualística podem ser descartadas, mas a mensagem dos grandes mestres é o farol que nos conduz aos verdadeiros valores espirituais. E creio que o bom filósofo, mesmo que ateu, agnóstico ou cético, reconhece a grandeza filosófica e espiritual das mensagens de mestres como Jesus ou Buda.
A falta de religiosidade não é vista como problema nenhum pela Alta Espiritualidade. As religiões são organizações humanas, e não espirituais. O que Deus espera de nós é que “amemos os nossos semelhantes como a nós mesmos e não façamos aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem”, ou seja, exatamente o que tu colocas em tua pergunta. E o perfil que tu apresentas é o que chamo de “espiritualismo cientifico”, que busca, através de uma análise racional, identificar, comprovar e revelar a Espiritualidade no mundo físico. Algo de extremo valor nessas primeiras décadas do terceiro milênio.

No livro “Universalismo Crístico – O futuro das religiões”, afirmamos também que até mesmo céticos, ateus e agnósticos são bem vindos dentro da visão do Universalismo Crístico, desde que procurem estabelecer relações harmônicas com os seus semelhantes e o planeta. Em geral, as pessoas muito religiosas sofrem de “miopia espiritual”, suas mentes estão impregnadas por crenças em demasia, e muitas delas são bem distorcidas e fanatizadas, causando mais o mal do que o bem ao meio em que vivem, devido a defesas fervorosas de “verdades absolutas”, pois se consideram os “donos da verdade”, e, também, por causa de perseguições religiosas por não aceitarem as crenças alheias. Portanto, vejo com bons olhos os pesquisadores espirituais que buscam a Espiritualidade sem submeterem-se às religiões; promovendo o entendimento espiritual de forma sensata e com tolerância.

E esse será o perfil das novas gerações. Um dia uma mãe me procurou argumentando que seu filho, adolescente, não tinha Espiritualidade, pois o jovem não gostava quando ela realizava orações e o convocava para a prática do Evangelho no Lar. Conversando com ele, percebi que o problema não era a “conversa com os bons espíritos e com Deus”, mas sim a excessiva formalidade das “orações religiosas”. E o estudo da mensagem edificante de Jesus também não era o que o incomodava, mas sim a ritualística de ler o Evangelho ao “pé da letra”, cheio de formalidades e com uma linguagem antiquada, ao invés de fazer uma conversa descontraída sobre a mensagem de Jesus e a melhor forma de colocá-la em prática nas situações do cotidiano moderno.

Percebam, meus amigos, que uma nova consciência está surgindo com a chegada da geração do terceiro milênio. E precisamos nos adaptar a ela para melhor auxiliar a busca de Espiritualidade de nossos filhos e netos. Quem for contra essa tendência, vai perder a “conexão” com os seus filhos, fazendo-os se desligarem, também, da saudável busca espiritual. A ausência do aconselhamento paterno pode levar os filhos a caírem nas mãos das drogas e/ou outros caminhos sombrios.  A maior missão que temos para realizar nesse mundo não é sermos grandes médicos, advogados, professores, etc. Isso é importante também. Mas a nossa principal missão é educarmos bem os nossos filhos para que se tornem no futuro grandes homens e grandes mulheres, sedimentando em seus corações e mentes os verdadeiros valores da alma, independente das religiões e sua excessiva formalidade.

Religiões são apenas instrumentos para a compreensão de Deus, não são o próprio Deus. Jamais coloquem as religiões acima do amor aos seus semelhantes. Amem ao seu próximo, e não às religiões. Elas estão aqui para servir-nos, e não para sermos seus escravos. O plano espiritual superior fica mil vezes mais alegre com um ateu em harmonia com seus irmãos e o planeta, do que um religioso que vive escravizado aos seus rituais, dogmas e regras de comportamento, mas se esquece de realizar o seu papel para construir um mundo mais fraterno. No entanto, a prática do bem viver associada a consciência espiritual permite ao ser humano uma melhor experiência de aprendizado no campo dos valores espirituais. Aliar a prática dos bons valores à consciência espiritual é garantia de grandes conquistas espirituais e de uma verdadeira realização pessoal, encontrando a definitiva felicidade.