domingo, 27 de novembro de 2011

Quem é Ramatís?


Ramatís é um mestre espiritual de princípios universalistas, filiado ao grupo espiritual conhecido no Oriente sob a denominação de Templários das Cadeias de Amor, profundamente ligado às tradições e princípios orientalistas. Atualmente exerce no plano espiritual a função de Secretário Geral da Fraternidade da Cruz e do Triângulo (fusão de duas escolas espirituais anteriores), da qual é um dos fundadores, que se empenha em divulgar os ensinamentos do Evangelho de Jesus em intercâmbio com a tradição espiritualista do Oriente.


Entre suas inúmeras encarnações, foi contemporâneo, na Atlântida, do espírito que mais tarde seria conhecido como Allan Kardec e, na época, era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés, teve novo encontro com Kardec, que era, então, o sacerdote Amenófis. Segundo Mestre Hilarion, Ramatís viveu também  na roupagem de Nathan, (conselheiro do Rei Salomão); de Kut-Heme; Filon, de Alexandria (contemporâneo de Jesus, por cuja segurança muito lutou).

Ainda teve outras encarnações importantes reveladas recentemente, como Mestre Násser, na Atlântida (onde esteve presente nos eventos que antecederam a submersão final do grande continente); Profeta Meri-Rá, no Egito (um dos auxiliares do faraó Akhenaton na implementação da revolucionária mensagem monoteísta); Jetro (sogro de Moisés) e Haiawatha (líder espiritual que unificou as tribos indígenas da América do Norte).

Em sua última encarnação no Oriente, no Século X, na Indochina (região do sudeste asiático que atualmente corresponde aos territórios do Vietnã, Laos, Camboja, Tailândia e Myanmar) foi conhecido como Swami Sri Rama-tys. Embora tendo desencarnado ainda jovem, Ramatís fundou um templo e pode aliciar 72 discípulos, que desenvolveram estudos diversos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo-etérico”, entre outros. No entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do padrão iniciático original. Eram adeptos de diversas correntes religiosas do Egito, Índia, Grécia, China e Arábia.

Na ocasião, apenas 17 conseguiram envergar a simbólica “Túnica Azul” e alcançar o último grau daquele círculo iniciático. 26 adeptos estão atualmente no plano espiritual, cooperando nos trabalhos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. O restante disseminou-se pelo planeta. Sabe-se que 18 reencarnaram no Brasil, 6 nas Américas, enquanto os demais espalharam-se pela Europa e Ásia.

No cenário espiritualista brasileiro do Séc. XX, Ramatís atuou na transmissão de ensinamentos por meio da ferramenta da mediunidade psicográfica, fenômeno amparado pela sólida base teórica espiritista desenvolvida por seu amigo de longa data, Allan Kardec. Dessa forma, ditou ao médium Hercílio Maes (um de seus antigos discípulos) um conjunto 15 obras que conquistaram, em meio século, um amplo universo de leitores. Numa linguagem clara, objetiva e acessível, traz profundas e inovadoras informações que compõem um verdadeiro curso de sabedoria oculta, no entanto aberto e abrangente, compatível com a mentalidade ocidental.

No final do Séc. XX e início do Séc. XXI continua sua obra literária com outros médiuns, como América Paoliello Marques, Maria Margarida Liguori, Wagner Borges, Norberto Peixoto e Dalton Roque, elucidando temas como a Umbanda e a Apometria, além de trazer novas e importantes informações sobre a nova era e a transição planetária. Além disso, no Brasil, muitas instituições fraternas e assistencialistas têm em Ramatís o mentor espiritual de suas atividades.

O principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu e desenvolve em seus discípulos é o pendor universalista e a vocação fraterna e crística para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo. Ele nos adverte sempre de que os seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos do exclusivismo doutrinário e de dogmatismos e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação espiritual.

Fontes: Livros: Ramatís Uma Proposta de Luz, autor Hercílio Maes; Haiawatha, autor Roger Feraudy; Akhenaton, Atlântida, Moisés, autor Roger Bottini. Internet: Fraternidade Ramatís São Paulo; Biografia Ramatís, autor Marcus Cesar; Wikipedia.

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