segunda-feira, 30 de abril de 2012

Newsletter UCNF Nº 8


Caros amigos e amigas:

Este é o oitavo newsletter do Grupo UCNF. Nosso objetivo é contribuir para a divulgação do Universalismo Crístico, a Consciência Espiritual do Terceiro Milênio. Para quem ainda não conhece nossa proposta, os três princípios básicos dessa visão libertadora são os seguintes:

I - O amor ao próximo como a si mesmo buscando cultivar as virtudes cristicas de forma verdadeira e incondicional refletindo diretamente o amor do próprio Criador.

II - A crença na reencarnação do espírito e do carma, pois sem esses princípios não existe justiça divina.

III - A busca incessante pela sabedoria espiritual aliada ao progresso filosófico e científico com o objetivo de promover a evolução integral da humanidade.

Para mais informações acesse o site www.universalismocristico.com.br


2º Unificação - Apresentação Teatral da Cia. Amigos da Luz

Criada em 2007, a CIA AMIGOS DA LUZ vem trilhando um caminho de sucesso por onde passa. Com os espetáculos "MORRENDO E APRENDENDO" (2008), "MUITO ALÉM DA JANELA" (2009) e "NA PRAÇA DOS GIRASSÓIS" (2010) tem atraido um público cada vez maior e disposto a dividir momentos de muito riso e reflexão. O humor de qualidade é ferramenta eficaz no objetivo de informar e entreter ao mesmo tempo. Com isso em mente, a Cia. ousa mesclar a comédia sadia e direta a temas com características transcendentais e edificantes usando de muita criatividade e bom humor.

No 2° Unifica-ação, que acontecerá nos dias 21 e 22 de julho de 2012 em Nova Friburgo RJ, a Cia. apresentará a peça MORRENDO E APRENDENDO, uma comédia que aborda, com muito bom humor, temas relevantes como a lei de causa e efeito, a reencarnação e a evolução do indivíduo, tendo como pano-de-fundo a vida e a morte de Dona Lourdes Thereza.

Para inscrições e maiores informações, acesse www.unifica-acao.com.br ou unifica-acao.blogspot.com para acompanhar todas as novidades do evento.


Livros

Um de nossos principais objetivos é divulgar os livros do autor Roger Bottini Paranhos, os quais servem de orientação para a compreensão dos ideais do Universalismo Crístico. Aqui no Newsletter UCNF disponibilizamos as sinopses de todos eles, que podem ser adquiridos pelo site da Editora do Conhecimento: www.edconhecimento.com.br

Akhenaton - A Revolução Espiritual do Antigo Egito

“Jesus deveria ter nascido em solo egípcio e pregado suas verdades imorredouras às margens do sagrado rio Nilo em meio a mais desenvolvida e espiritualizada das civilizações da Idade Antiga...

Esta não é uma ficção, mas sim a programação que a Alta Espiritualidade planejou para concretizar-se no palco terreno e que promoveria o grande avanço da humanidade encarnada nos séculos futuros, caso a ação perversa de espíritos enegrecidos pela ignorância e pelo ódio não tivessem colaborado para a derrocada do "Grande Projeto Monoteísta no Antigo Egito".

Akhenaton - A Revolução Espiritual do Antigo Egito - é o livro que conduzirá o leitor nesta fantástica viagem ao passado, desvendando a verdade que se oculta atrás de fatos que a História pouco registrou ou que são matéria de especulação entre os arqueólogos modernos.

Impressionante por sua mensagem filosófica-espiritual, esta obra mediúnica, ditada por Hermes, o Trimegisto, e Radamés, retrata com fidelidade a trajetória do mais brilhante e enigmático faraó, Akhenaton, o enviado do Cristo, que muito além de seu tempo revolucionou o Egito, dando início à transformação religiosa na crença a um só deus, que abalou os alicerces da sociedade egípcia no século XIV antes de Cristo.

Da extinta Atlântida, há doze mil anos atrás, a Moisés, novo profeta do Deus Único, aqui está registrada uma instigante história que o leitor nunca ouviu.”

Fonte: Editora do Conhecimento


Postagens do Blog

> 02.04.2012 - A inexorável necessidade do autoconhecimento - "Nos dias de hoje a rotina das pessoas tem sido preenchida quase que integralmente por atividades que estimulam a percepção para aquilo que é externo, que pode ser captado pelos cinco sentidos do corpo material. A necessidade de trabalhar para sobreviver somada..." 
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/04/inexoravel-necessidade-do.html

> 10.04.2012 - Transmutação de carmas e purificação do espírito - "Pergunta feita em 09/04/2012: Li no livro “Universalismo Crístico - O futuro das religiões” que a chama violeta não ajuda a transmutar os carmas do passado e purificar o espírito. Pergunto: Existe a chama violeta? Para que serve?..."
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/04/transmutacao-de-carmas-e-purificacao-do.html

> 16.04.2012 - Desmistificando a oração e a prece - "Sabemos que a oração quando sincera possui uma força imensurável e seus efeitos não são apenas uma ilusão criada pela nossa mente consciente. Os resultados da oração são palpáveis, gerando um aumento do padrão vibratório, destruindo formas-pensamento..." 
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/04/desmistificando-oracao-e-prece.html

> 23.04.2012 - Bons pensamentos geram boas energias "A existência da aura ou do campo energético, que envolve o nosso corpo físico, é uma confirmação científica realizada através da bioeletrografia que ajuda a detectar o surgimento de enfermidades no organismo humano. Há muitos anos, religiões e filosofias..." 
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/04/bons-pensamentos-geram-boas-energias.html


> 30.04.2012 - As diferenças entre religião e espiritualidade - "Entendemos por “religião” um conjunto de crenças, valores, estilo de vida e práticas devocionais que é regida sob um nome e uma figura institucional. Os costumes e regras são os mais variados: alguns são vegetarianos, outros não comem à noite, alguns tem o compromisso..." 
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/04/as-diferencas-entre-religiao-e.html

Paz e Luz a todos!

As diferenças entre religião e espiritualidade

"Entendemos por “religião” um conjunto de crenças, valores, estilo de vida e práticas devocionais que é regida sob um nome e uma figura institucional. Os costumes e regras são os mais variados: alguns são vegetarianos, outros não comem a noite, alguns têm o compromisso de disseminar sua filosofia e outros fazem voto de silêncio. Para uns imagens são sagradas e para outros locais são sagrados e cada um em sua própria língua atribui um nome a Deus. Cada religião possui uma bandeira, uma proposta filosófica e um conjunto de regras que tem como origem um contexto sócio-cultural.

O grupo de pessoas que se coloca separado da classificação religiosa, embora possua também crenças, valores e alguma forma devocional, pratica o que se chama de “espiritualidade”. Os espiritualizados, por assim dizer, são apenas pessoas que não se declaram parte de nenhum grupo religioso específico, mas possuem sua própria prática religiosa, expressão de tudo aquilo que elas já viram e sentem, enquanto outras pegam carona nas práticas religiosas disponíveis na sua comunidade.

Apesar de termos esse senso comum sobre o que é religião e o que é ser espiritualizado, a tradição védica não adota essa mesma perspectiva. Ela separa as pessoas quanto à abertura mental e quanto à proposta filosófica que a pessoa adota na sua vida.


A abertura mental se refere disponibilidade do indivíduo para questionar sua vida e discutir racionalmente certos temas como: Deus, morte, valores morais, objetivo da vida e etc. Infelizmente, é comum termos dificuldade de conversar sobre esses temas, seja pelo trauma religioso coletivo que vivemos, já que estamos a todo momento sendo bombardeados por tentativas de conversão, ou pela própria doutrinação religiosa onde estamos inseridos, que pode condicionar a mente ao “não pensar”.

Essa repulsa natural ao discurso religioso é caracterizado por diversos argumentos categóricos, como se a religião ou a espiritualidade fossem apenas mais uma invenção capitalista de controle, “para o rico ganhar em cima do pobre”. Esse tipo de reducionismo é uma análise superficial e acaba sendo um obstáculo para quem deseja entender mais sobre si, pois, a verdade é que, de fato, ninguém pode viver independente de uma estrutura filosófica. Esses temas fazem parte da vida e vão estar sempre presentes de uma maneira ou de outra.

Assim, a abertura mental é estar disposto a escutar com sinceridade, dando o benefício da dúvida, com a humildade de um aluno, com uma mente discriminativa e objetiva, como um bom cientista. O cientista usa a lógica para refletir sobre os temas da sua experiência. Já o devoto, seja ele “religioso” ou “espiritualizado”, usa sua mente para refletir sobre assuntos que vão além da experiência cotidiana, cuja fonte de conhecimento são os “textos sagrados” ou algum tipo de revelação oculta.

Quanto à proposta filosófica, as pessoas se dividem em dois grupos: o primeiro grupo sustenta a ideia que a solução para o indivíduo envolve a sua viagem para um lugar melhor, ou algum tipo de transformação metafísica. O segundo grupo adere à ideia de que nós já temos, no momento presente, todos os ingredientes necessários para ser uma pessoa feliz e completa.

Se a solução para felicidade fosse ir para um outro lugar com mais conforto, essa proposta não seria diferente do pensamento materialista comum de “sair para tirar umas férias”. Apesar de ser uma boa proposta ela não se sustenta, pois, por mais que o lugar seja bonito, com música e dança, sem velhice, sem mosquitos e tudo mais que podemos imaginar, é a mesma pessoa insegura, arrogante, impaciente, com seus medos e obsessões que vai estar lá. E vai arrumar confusão, sentir ciúme e brigar pelo assento mais próximo de “Deus” na mesa de jantar.

Por outro lado, uma pessoa segura, humilde, paciente, com uma mente emocionalmente saudável, não precisa de paraíso e com certeza vive bem por aqui. Assim, mesmo que o nosso objetivo fosse ir para alguma espécie lugar ideal e paradisíaco, se tornar uma pessoa simples e equilibrada seria condição necessária para desfrutar das belezas desse novo lugar, o que não nos deixa opção.

Então, quanto à proposta filosófica, para o primeiro grupo o caminho espiritual é externo, onde a solução da felicidade é viajar para algum lugar ou se transformar, adquirindo algumas capacidades extras. E para o segundo, o caminho é interno para conhecer qual a realidade desse indivíduo que potencialmente já é feliz.

Dessa maneira, os Vedas estabelecem três grupos de pessoas:

O primeiro, que é fechado para qualquer discussão racional sobre o assunto religioso.

O segundo, que acredita que a solução da vida humana é ir para algum lugar mais confortável no pós-morte.

O terceiro, que entende que ser capaz de ser feliz no momento presente não é realmente uma escolha, mas a única hipótese que pode realmente fazer a diferença.

Com esse objetivo de descobrir a pessoa simples e feliz que cada um já é, os Vedas não consideram relevante a distinção entre práticas religiosas e afirmam que Deus, estando em todo lugar, vai abençoar o indivíduo na forma escolhida por ele. E assim, a atitude devocional, a sinceridade, os valores como ser humano são o que realmente importa, pois conduzem o indivíduo para mais perto dessa pessoa simples e feliz, e não o grupo que estamos inseridos ou o nome que damos para Deus. O próprio hinduísmo, religião que acompanha a tradição védica, possui uma série de seitas, cultos e tradições religiosas independentes e distintas entre si, que vivem em relativa harmonia e considera conversão religiosa um ato de violência desnecessária.

Como é fácil dizer que essa pessoa simples e feliz não existe, devemos lembrar que ela não está tão distante, encontramos com ela de vez em quando.

“…Quando mandamos sms para pessoa errada,
no sorriso inocente de uma criança,
na risada que antecede o final da piada,
na visão da pessoa amada ou só na lembrança,
na solução dos problemas de matemática,
no intervalo entre estrofes, onde só se escuta o som pandeiro.
Eu sou a pessoa feliz, paciente, alegre e simpática,
Sou o amor que eu sinto pelo mundo inteiro! …”

Se apesar dos seus instintos o leão consegue, nós podemos pelo menos tentar!"

Por Jonas Masetti - www.satsangaonline.com

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Bons pensamentos geram boas energias


“A existência da aura ou do campo energético, que envolve o nosso corpo físico, é uma confirmação científica realizada através da bioeletrografia que ajuda a detectar o surgimento de enfermidades no organismo humano.

Há muitos anos, religiões e filosofias orientais, associadas ao surgimento do espiritismo no ocidente, orientam a prática da meditação e do pensamento elevado como forma de higienizar a mente e depurar o espírito.


Quando temos uma aura saudável, temos uma proteção natural que atrai energias afins com o nosso estado de ser diante do universo. Mas quando este campo energético sofre uma interferência desarmonizadora, que pode ser de origem emocional, psíquica ou espiritual, a aura fica exposta à ação de energias deletérias.

Por isso, somos o resultado daquilo que sintonizamos. E os nossos pensamentos e atos no cotidiano da vida são responsáveis por esta sintonia que pode ser de alta ou de baixa frequência vibratória.

Quando direcionamos o foco da vida para o bem, aos poucos, internalizamos um modelo comportamental fundamentado na prática do amor. O exercício sistemático e desinteressado desta filosofia de vida depura a nossa aura e elimina energias negativas que trazemos do passado.

O campo áurico é a nossa verdadeira identidade universal. É a forma como os desencarnados e alguns encarnados portadores de percepção suprasensorial nos veem, sem os disfarces que encobrem a verdade de cada um.

Uma mente contaminada por pensamentos e atos negativos cometidos contra o outrem, reflete um psiquismo enfermo e uma aura desarmonizada pela relação com energias afins. É do pacificador Mahatma Gandhi a célere mensagem: "Comece por você mesmo a transformação que deseja ao mundo". Ou a frase do escritor Aldous Huxley ao registrar a importância do amor nas relações interpessoais: "Convenientemente aplicado a qualquer situação, o amor vence sempre.” É um fato que se verifica empiricamente. O amor é a melhor política. A melhor não só para os que são amados, mas também para quem ama, pois o amor é um potencial de energia". Mensagens e gestos que parecem isolados e irracionais, mas quando associados a milhares de mensagens do gênero espalhadas pelo planeta, ganham força à medida que o homem se conscientiza com as mudanças previstas para o terceiro milênio, a Era da Sensibilidade.

A fórmula para a mudança interior refletida na aura é simples, objetiva e natural: "bons pensamentos geram boas energias..." E o instrumento de uso desta reforma é o livre-arbítrio, condição inerente aos seres dotados de inteligência e capacidade de discernimento.

O egocentrismo, o pessimismo e a agressividade, são polos geradores de energias negativas que interferem no campo áurico do indivíduo adulto. Desprotegida, a aura fica suscetível à invasão de energias deletérias que representam a origem de muitas doenças nas esferas psíquica e física do ser humano.

Neste sentido, a Psicoterapia Interdimensional tem atendido muitos casos em que a energia do passado continua atuando no presente, envolvendo o indivíduo em verdadeiras "síndromes" de culpa ou de vitimização, dissimuladas em crises depressivas, fóbicas ou de pânico.

O desprendimento de energias negativas do pretérito ocorre quando o indivíduo, a partir da clareza de suas origens, processa, conscientemente, a mudança comportamental em relação ao seus efeitos, traduzidos como dor ou sofrimento psíquico.

Embora, processados ou emitidos num nível inconsciente ou semiconsciente, os pensamentos negativos variam de intensidade ou intencionalidade. Porém, são todos de característica autodestrutiva, ou seja, prejudicam somente o agente emissor da energia. Nesta direção, a maledicência, observada em suas diversas formas e praticada sistematicamente, reflete um vício comportamental - e de caráter - que compromete a saúde do indivíduo no seu sentido mais amplo: o da transcendência do espírito.

Contudo, independentemente do grau de intensidade ou intencionalidade, a energia negativa pode ser substituída por energias restauradoras da saúde humana. Se você tiver dúvidas sobre esta afirmação, faça um teste de autocontrole que consiste em praticar durante sete dias seguidos, pensamentos elevados no bem e direcionados a si próprio, ao outrem e ao planeta Terra. Finalizado o teste, faça uma avaliação e verifique o saldo da experiência em si mesmo.”

Por Flávio Bastos - criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Desmistificando a oração e a prece

"Sabemos que a oração quando sincera possui uma força imensurável e seus efeitos não são apenas uma ilusão criada pela nossa mente consciente. Os resultados da oração são palpáveis, gerando um aumento do padrão vibratório, destruindo formas-pensamento negativas, proporcionando bem estar e equilíbrio, entre diversos outros benefícios.

Desde o início da humanidade as pessoas sentiram a necessidade de conexão com o Criador, a fim de encontrar paz interior, compreendendo a razão da existência, isso em todas as religiões. Mestre Osho disse “Eu também sugiro a prece, mas que ela seja apenas um fenômeno de energia”.



A frase acima demonstra que a oração também é energia, como tudo que existe no Universo e, a chave do sucesso está em saber orar, não havendo necessidade de se ter uma crença religiosa em específico.

Podemos nos conectar com o Criador, com nosso Eu Superior, através de uma religião ou não; por meio de uma prece, meditação, reiki, silêncio, em contato com a natureza, com um animal de estimação, entre tantos outros métodos, todos eficazes. A oração tem o poder de nos deixar conectados com nossa essência, afastando assim interferências externas, de encarnados e desencarnados.

Contudo, quando oramos, seja para agradecer ou para pedir algo, devemos evitar a lamentação, afastar da mente os pensamentos negativos, de vitimização. Não nos enganemos tentando comover Deus ou nosso mentor espiritual, pois nos é respondido energeticamente, ou seja de acordo com o que sentimentos e pensamos no momento de orar. Para nos conectarmos com a Fonte precisamos estar em equilíbrio com nós mesmos e com os outros. É preciso sentir amor, sentir paz e gratidão.

Para orar é preciso humildade. Não se sentir como um mendigo, implorando. Somos merecedores sim! É preciso ainda, gratidão. Se acreditamos que somos vítimas indefesas, sujeitas à vontade alheia e do Criador, não obteremos nada positivo e, nossa oração, que é uma forma de energia, será em vão. É necessário focar no desejo, conscientes que nossos anseios e dos próximos se concretizarão.

Muitas pessoas fazem suas orações e não compreendem porque seus pedidos não são alcançados, porém, na hora de pedir, lamentam, criticam, reclamam. Acreditam que haverá uma injustiça se não alcançarem o que pedem.

É imprescindível compreender que a fé cega não melhora a vida de ninguém. Fazer orações decoradas, com o pensamento desconectado, irritada com a vida ou terceiros, traz prejuízos e não benefícios, pois torna nossa vibração densa, nos tornando alvo de irmãos inferiores.

Ademais, é preciso prestar atenção se o pedido nos auxilia na evolução ou se não tem apenas interesses egoísticos. Muitas vezes a meta não é alcançada, pois nos afastaria de nossa missão pessoal e o mundo espiritual é muito sábio.

Traçar metas, fazer pedidos não é errado, temos que pedir amor, conexão paz e também prosperidade. Não há nada de errado em pedir, pois Deus quer nos ver prósperos e felizes. Porém, se emito energia de lamentação, de vitimização, isso que receberei. É simples.

Desta forma, reserve um tempo do seu dia para se conectar com sua essência, para acalmar a mente, agradecer e focar nos seus desejos e metas. Tudo é possível desde que estejamos com amor no coração e com uma postura de gratitude permanente. Inundados de sentimentos elevados saberemos escolher e pedir o que nos aproxima dos seres iluminados e do nosso propósito de evolução da alma."


Autor desconhecido
Fonte: www.luzdaserra.com.br
Título Original: "Oração com lamentação não funciona"

terça-feira, 10 de abril de 2012

Transmutação de carmas e purificação do espírito


Pergunta feita em 09/04/2012: Li no livro “Universalismo Crístico - O futuro das religiões” que a chama violeta não ajuda a transmutar os carmas do passado e purificar o espírito. Pergunto: Existe a chama violeta? Para que serve? Por que tanto se fala nela? Como ela se encontra em tantos sites e vídeos? Tinha uma grande atração por Saint Germain e a chama violeta e fiquei desapontada com essas afirmações.

Roger: Esse questionamento tem o mesmo enfoque da pergunta da semana passada. Amigos, como afirma o livro citado, a purificação do espírito ocorre porque, em conexão com a crença da Chama Violeta, entramos em um estado vibracional superior, ou seja, de oração. Saint Germain e os outros mestres trabalham conosco nessa vibração que nos impulsiona e cria melhores condições para evoluirmos, como falamos na semana passada. Agora, quanto a queimar o carma, milagres não existem. Não existe queima de carma sem mudança de padrões de comportamento. Não basta sintonizar-se com a Chama Violeta e continuar repetindo os mesmos padrões de comportamento que levam ao desequilíbrio. Por exemplo, sintonizar-se com a Chama Violeta e continuar odiando ou guardando ressentimento de seu desafeto. Não funciona assim. O carma, nesse caso, não será transmutado sem a ação do perdão.


Como diz o livro “Universalismo Crístico básico”: queimar carma só se consegue através da correção do mal cometido, ou seja, através da prática direta do Bem. Não se iludam com relação a isso. Mesmo porque aquele que fica em pleno estado de meditação e purificação jamais consegue perfeita harmonia de espírito se ainda encontra-se em desavença com algum irmão ou realizando práticas antifraternas. Não existe queima de carma sem reforma íntima e harmonização com o seu próximo.

Se não fosse assim, onde estaria o mérito de resolvermos os nossos problemas somente meditando, sem uma real ação para corrigir os nossos erros e sem ajudar aqueles a quem fizemos mal? Em nosso novo livro “Universalismo Crístico Avançado” falamos em determinado capítulo sobre o carma. Até revelei esse trecho do livro em nosso grupo de emails do UC-Brasil: http://groups.google.com/group/uc-brasil Vou reproduzir aqui, também, no “Roger Responde” para que todos tenham acesso de forma antecipada a parte do conteúdo do novo livro.

"Eu analisei o caso, consultando a sua tela mental e as anotações feitas pelos demais atendentes na ficha do paciente.

Verifiquei o carma que teria de resgatar nessa última existência e percebi algo muito interessante: não havia ocorrido o resgate cármico, apesar de todo o sofrimento que vivera devido ao seu corpo ter sido consumido pela doença.

As pessoas com consciência espiritual acreditam que estamos aqui para resgatar carmas do passado. Só que, algumas vezes, não tem consciência de que não basta apenas “resgatar carmas”, é necessário realizar uma mudança de padrões de comportamento. Só assim o ciclo se encerra!

O paciente que eu estava atendendo desencarnou consumido por um terrível câncer de pâncreas, devido ao rancor e ressentimento em sua alma. E já era a sua terceira reencarnação consecutiva que descia à matéria para vencer o mesmo desequilíbrio da alma.

Nas questões cármicas, o que realmente importa, é o aprendizado. Se ele não ocorrer, o carma não é resgatado, por mais que tenhamos sofrido com a sua ação impiedosa. Inclusive, o carma pode até ser mudado, ou anulado, a partir do aprendizado. A função de nossas experiências na matéria é provocar evolução interna, ou seja, aprendizado em direção à luz. Não existe punição divina! O homem é que ainda percebe a causa da dor dessa forma distorcida.

Apenas viver o carma não é suficiente. É necessário aprender com ele e modificar-se para melhor. No caso que eu analisava era possível ver que o seu corpo espiritual ainda repetiria aquele mesmo padrão enfermiço em sua existência seguinte. E isso ocorre com muitas pessoas teimosas que não aceitam o ponto de vista de seus semelhantes quando lhes indicam a necessidade de se modificarem para melhor."

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A inexorável necessidade do autoconhecimento


Nos dias de hoje a rotina das pessoas tem sido preenchida quase que integralmente por atividades que estimulam a percepção para aquilo que é externo, que pode ser captado pelos cinco sentidos do corpo material. A necessidade de trabalhar para sobreviver somada às atividades de lazer, sendo ambas importantes para o equilíbrio interno, têm, no entanto, ocupado praticamente todo o tempo disponível em vigília das almas encarnadas neste planeta, sobretudo as que vivem nas cidades.

Cada consciência que vem a este plano dimensional tem aqui o objetivo de construir algo e deixar um legado à coletividade. Normalmente, antes de vir, é feito um planejamento no qual são definidos objetivos a serem alcançados para que aquela consciência quite certos débitos cármicos originados de condutas desarmônicas no passado e refine seus modos de pensamento e, consequentemente, de comportamento. Nessa jornada, ao poucos, a consciência vai incorporando em si mesma bases morais e valores mais elevados que a permitem expandir-se juntamente com o movimento contínuo de expansão e criação do Universo. Assim, ela passa a cumprir sua função de co-criadora do Cosmos, servindo ao seu propósito original perante Deus.

Todavia este caminho que deveria ser fácil o deixou de ser. Deixou porque em um passado distante optamos por outro caminho, o da rebeldia perante os desígnios divinos. Ao deixar o orgulho, a vaidade e o egoísmo dominarem nossas intenções perante a Vida, fizemos uma opção que à princípio parecia ser cômoda e prazerosa, mas que, na verdade, revelou-se bastante dolorosa. Agora, em nossos esforços de superar as dificuldades criadas por nós mesmos em nossa existência, empreendemos vacilantes passos em uma senda de evolução que exige muita força de vontade para que na qual sejamos exitosos.

Voltando a questão do planejamento, outro objetivo a ser atingido nessa experiência na matéria é de fato consolidar as boas intenções em nosso ser. Não basta apenas fazer o bem, é preciso senti-lo verdadeiramente dentro do coração. Praticar atos de caridade é benéfico, pois ativa programações cármicas positivas em nosso DNA espiritual, mas ainda assim é carma, ou seja, ainda é um peso que carregamos em nossa bagagem espiritual. Se quisermos alçar voos maiores, rumo ao Paraíso, devemos estar leves e livres de qualquer coisa que nos prenda ao chão. E a única forma de conseguirmos isso é estarmos, ou melhor, sermos sinceramente consciências puras em nossas intenções.

Mas como podemos fazer isso? Alguém pode argumentar: “eu quero fazer o bem e ser uma pessoa boa, mas nem sempre eu consigo”. É natural que isso aconteça, pelo que foi dito anteriormente, pela história milenar pregressa do espírito atualmente em um envoltório de carne. Mas o caminho é mesmo árduo e é necessário colocar em prática métodos de ação através dos quais os corpos mental e emocional do indivíduo serão reprogramados paulatinamente para passarem a criar produtos (pensamentos e emoções, respectivamente) menos carregados de energias negativas, as quais geram as toxinas que contaminam o corpo etérico, matriz de formação do corpo físico, causando doenças e toda sorte de desequilíbrios que geram o sofrimento ao qual estamos sujeitos neste plano.

Quanto mais e mais esforços forem sendo direcionados nesse sentido, mais os produtos da alma vão sendo purificados. E, consequentemente, os sentimentos vindos do coração do espírito vão sendo iluminados. Quanto mais elevado o estágio nesse processo, mais as programações cármicas vão sendo desativadas, livrando-se assim o espírito, ao poucos, do que os hindus chamam de “roda de sansara”, ou seja, o sofrimento derivado dos altos e baixos inerentes ao ciclo reencarnatório.

Podemos então chegar ao ponto-chave, à ferramenta ou metodologia principal da mudança interior, qual seja, o autoconhecimento.

Para direcionar a percepção para o próprio interior, antes de tudo, é fundamental fechar as portas ao máximo para os estímulos exteriores dos sentidos. Portanto, devemos evitar estar em lugares muito movimentados, para que a visão e o tato não sejam excessivamente acionados. Mas, principalmente, o silêncio é o mais importante, pois é nele que temos condições de captar as atividades e a movimentação da mente. Quando nos encontramos em lugares silenciosos podemos perceber a imensa quantidade de pensamentos criados pela mente, numa torrente contínua e atabalhoada de julgamentos, opiniões formadas, pré-conceitos, imaginações, lembranças do passado, projeções para o futuro, etc. Além disso, na rotina do cotidiano, essa realidade mental mistura-se com os pensamentos e as ações direcionadas para as atividades de trabalho, lazer e sobrevivência.


Por isso torna-se necessário um amplo e dedicado esforço para entrar em contato consigo mesmo. Após conseguir “sintonizar” a atenção para a própria mente, vem o trabalho de discernir qual o conteúdo benéfico e qual o material pernicioso, que promove os bloqueios do fluxo de energia no campo áurico da consciência, que geram as dores de todas as espécies. O conteúdo bom, de Luz, é aquele que está de acordo com o Plano Divino, que está em harmonia com as virtudes crísticas do amor, da fraternidade, da compaixão, da paz, entre outros. A origem desses valores está diretamente ligada ao Eu Superior, ao qual o Criador se comunica diretamente. Mas, como já foi dito, estamos em um estágio intermediário da evolução, então, deixamos que o nosso ego, que está ligado às dimensões mais densas da existência, se manifeste de forma desequilibrada, produzindo por sua vez os produtos derivados do orgulho que compõem nossa sombra interior.

Ao chegar nesse ponto, o esforço deverá concentrar-se na identificação dos pensamentos e emoções negativos. Assim que identificados eles deverão ser transmutados através de imediata mudança de foco. Por exemplo, um pensamento de superioridade em relação à outra pessoa, assim que percebido, deverá imediatamente ser substituído por um pensamento de valor crístico, como, por exemplo, no caso em questão, por um de igualdade perante a mesma pessoa. Ou então, caso não haja força de vontade suficiente para tal afronta ao próprio orgulho, direcionar uma prece sincera a Deus solicitando Sua misericórdia para que esse esforço, apesar de mal-sucedido no momento, opere positivamente para uma mudança de sentimentos futura, dentro de um trabalho em longo prazo.

No outro sentido, quando os pensamentos e emoções de origem crística derivados do Eu Superior forem identificados manifestando-se aos níveis mais externos, eles deverão ser analisados criteriosamente. Algumas perguntas podem ser feitas para contribuir com essa análise: “Por que esse pensamento ou emoção surgiu?”, “Onde ou com quem eu estava?”, “Qual atividade eu estava realizando?”. As respostas sinceras a essas perguntas podem fornecer subsídios para que as ações de comportamento que motivaram o surgimento daquele conteúdo de Luz sejam reproduzidas e aprimoradas na mesma direção no futuro.

Com esse exercício praticado constantemente, qual seja, estimular os pensamentos e emoções positivos e transmutar os negativos, aos poucos estaremos reaprendendo a sermos seres de Luz neste plano dimensional, pois estaremos nos purificando verdadeiramente, deixando fluir mais livremente as energias provenientes de nosso Eu Superior. Não nos sujeitaremos mais aos ditames da dualidade ilusória da terceira dimensão, que nós mesmos criamos e nos inserimos, os quais nos submetem à constrangedora situação de querermos ser uma coisa, mas só conseguirmos ser outra muito aquém...

Concluindo, o autoconhecimento resumidamente tem como objetivo a nossa iluminação. E para conseguirmos nos iluminar, devemos desenvolver uma grande força de vontade e autodisciplina - que a fé e o conhecimento do Plano Divino podem ser de grande valia para alcançá-los mais facilmente – para que o nosso dia-a-dia seja construído de forma a permitir momentos e situações propícios à introspecção. Uma vida regrada, sem vícios e exageros e o menos poluída possível em todos os sentidos, estimular-nos-á a voltar nossa atenção para o nosso interior para conhecermos a nós próprios e, assim, encontrarmos a verdadeira felicidade que tanto almejamos.

UCNF