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O Universalismo Crístico não é uma nova religião, muito menos uma instituição ou organização. É uma nova forma de ver e vivenciar a vida espiritual, ou seja, de se conhecer a nossa consciência individual e o Universo que nos cerca, integrando-os.

Essa consciência individual é diferente do corpo físico (apesar de estar integrada temporariamente a ele) e os cristãos a chamam de alma, os hindus de atma, entre outras designações de diferentes culturas religiosas. Já a mente é um instrumento de manifestação da alma, que produz pensamentos que são, em essência, a energia que cria e molda os elementos da dimensão material. O autoconhecimento proporcionado pelo desenvolvimento espiritual por sua vez faz com que elevemos nossos pensamentos a dimensões cada vez mais elevadas, rumo à Luz de Deus. À medida que caminhamos nesse sentido, automaticamente construímos a realidade que nos cerca de acordo e na proporção da elevação da nossa consciência. Dessa forma tornamo-nos co-criadores do Universo, assumindo, enfim, a função para a qual Deus nos criou.

Nesse processo de crescimento interior, uma das lições principais é a de que todos nós filhos de Deus somos irmãos e devemos caminhar juntos e ajudando-nos mutuamente. Qualquer forma de separação, segregação, preconceito e competição feroz é um empecilho ao estabelecimento de uma realidade de paz e amor definitiva. Esse contexto nos leva a concluir que a existência de atritos entre crenças religiosas é tão nocivo quanto qualquer tipo de violência praticada em quaisquer outros setores da sociedade humana.

Mesmo o ecumenismo, que prega o respeito e a coexistência entre todos os credos não será suficiente para o estabelecimento de uma humanidade completamente integrada, pois os adeptos de cada religião sempre terão tendência mental de que a sua visão espiritual é a verdadeira ou a mais evoluída.

O Universalismo vem para romper com tudo o que é desnecessário para o progresso espiritual dos indivíduos. Vem também para mostrar que só o que importa é a união de todos em torno do amor a Deus praticado através do cultivo de pensamentos positivos voltados para o bem e do serviço desapegado aos semelhantes. E essa verdade não é novidade. Todos os avatares, os representantes do Cristo Planetário (daí o termo “Crístico”) que já passaram pelo planeta, como Jesus, Krishna, Buda, Confúcio, Moisés, Maomé, Zoroastro, Antúlio, e tantos outros, afirmaram isso em suas mensagens originais as quais, com o passar dos séculos, foram deturpadas com o objetivo de se criar estruturas de poder e domínio de poucos sobre muitos.

O Universalismo Crístico propõe, dessa forma, que a verdade está acessível em muitas fontes, sejam dentro dos ensinamentos religiosos ou não. As religiões podem ser meios para a Verdade, mas nunca o fim. Portanto, a lógica, a razão e o bom senso devem sempre ser utilizados como “filtros” para quaisquer ensinamentos e informações de cunho espiritual que nos forem transmitidas. Assim agindo, estaremos livres para buscar em qualquer lugar o alimento para as nossas almas famintas de respostas para as milenares questões: “quem somos, de onde viemos e para onde vamos...”


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