domingo, 19 de agosto de 2012

Sintonizando-nos à energia divina universal


"Todos nós somos agraciados hoje pela oportunidade da reencarnação e estamos aqui por diferentes causas e por algumas necessidades que somente o nosso espírito em sintonia com o Mestre Criador pode explicar. Mas estamos aqui, com certeza, para deixar de focar nossos princípios e objetivos apenas em nós mesmos, passando a direcionar as nossas energias para o próximo, recebendo e doando amor a todos aqueles que nos cercam. E, dentro deste contexto, é que está um dos pilares que sustentam o propósito da encarnação: o quanto somos capazes de doar energias salutares a todos que estão a nossa volta, e o quanto “o todo” contribui energeticamente para a nossa formação espiritual.

A energia divina está contida em todos os elementos que compõem a terceira dimensão. Ela está presente em diferentes espaços, mesmo aqueles que consideramos rudimentares e fora dos padrões que julgamos belos. Tal energia, formada pela essência mais pura chamada AMOR, renova a vida na Terra, envolvendo toda a criação divina no planeta, como a natureza, os animais, o ar que respiramos, e o próprio homem, a criação mais perfeita de Deus.


Tudo está espiritualmente ligado à energia sublime do amor, desde a célula do corpo humano até as maiores estrelas da galáxia. Todos possuem a centelha divina de Deus, num planejamento perfeito que se renova a cada período de transição planetária e, num âmbito maior, a cada ciclo de evolução cósmica.

Todos nós, independentemente dos nossos propósitos pessoais, estamos na Terra para alimentar esse ciclo de amor e união. Como irmãos vindos da mesma origem, é nosso papel sintonizar as nossas energias com a aura de amor que envolve a Terra, assim como preservar todos os recursos naturais existentes no planeta.

É dentro desse conceito que surgem as seguintes indagações: será que realmente nos dedicamos sinceramente a entrar nesse ciclo de energia sublime em prol do bem comum? Será que somos capazes de deixar os nossos próprios interesses para compreender a necessidade evolutiva da Terra? Sentimos realmente o quanto o planeta necessita da nossa presença espiritual?

São algumas questões que nos levam a refletir o porquê de estarmos tão distantes de todas as criações de Deus e o porquê de não elevarmos os nossos pensamentos para o bem comum, para o beneficio da evolução coletiva.

O desdém que temos com o nosso próprio planeta é fruto do nosso ego, que direciona todos os objetivos de vida para os nossos interesses pessoais, fazendo-nos esquecer a nossa função de seres responsáveis pela evolução da humanidade. O ego nos inspira a criações mentais negativas e nos mantem dentro de um círculo vicioso, que induz ao desejo de querer sempre o que nos traga satisfação material, sem nos importarmos se os nossos desejos trarão ou não beneficio ao todo.

Esse egocentrismo leva-nos a criar um mundo próprio, desconectado da energia divina que permeia o Universo, e desse modo temos a impressão de que não fazemos parte do mundo que nos cerca.  Isso ocorre porque na maior parte do tempo estamos preocupados com as questões que nos afligem diretamente, principalmente aquelas que ocorrem nos nossos lares. De fato, é fundamental resolvermos as situações do nosso cotidiano; contudo essas situações são apenas um ponto de partida para a nossa evolução, pois o nosso desenvolvimento espiritual perante o planeta e o universo transcende aquilo que consideramos ser a única responsabilidade na vida terrena: nossa casa, nosso trabalho e nosso convívio social.

Deus nos concede mais uma vida para sermos fonte energética de amor; tornando-nos seres capazes de transmitir ondas positivas para todos os corações que estão vivenciando, nesse momento, a oportunidade magnífica da encarnação. Somos pequenos pontos de luz sobre a Terra e juntos representamos uma luz maior que motiva a criação da vida e a continuidade de todas as coisas.

Por isso vamos direcionar a nossa mente e os nossos propósitos para o bem-comum, na intenção de manter pensamentos em equilíbrio e em sintonia positiva com todos ao nosso redor, sendo a luz que clareia o outro, inspirando-o também a clarear os próprios pensamentos e expandindo essa luz aos poucos para todo o Universo. Vamos deixar em segundo plano tudo que nos mantém presos a nossa satisfação egocêntrica, compreendendo que nada será capaz de nos satisfazer se não houver o encontro com a verdadeira paz interior, que surge através da nossa reforma moral em conexão com a realidade espiritual universal, tendo sempre em mente que somos seres únicos, pequenos em tamanho, mas grandes representantes da energia sublime de Deus."

Por UCNF (publicado originalmente no Jornal Cruzeiro: 

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