domingo, 30 de setembro de 2012

Newsletter UCNF Nº 13


Caros amigos e amigas:

Este é o 13º newsletter do Grupo UCNF. Nosso objetivo é contribuir para a divulgação do Universalismo Crístico, a consciência espiritual do terceiro milênio. Ajude-nos a divulgar, encaminhando este email para seus amigos!

Para quem ainda não conhece nossa proposta, as bases dessa visão espiritual libertadora são os seguintes:

Princípios básicos:

I - O amor ao próximo como a si mesmo, buscando cultivar as virtudes crísticas de forma verdadeira e incondicional refletindo diretamente o amor do próprio Criador.

II - A crença na reencarnação do espírito e do carma, pois sem esses princípios não existe justiça divina.

III - A busca incessante pela sabedoria espiritual aliada ao progresso filosófico e científico com o objetivo de promover a evolução integral da humanidade.

Princípios avançados:

I - A compreensão profunda e verdadeira do amor;

II - O pleno desenvolvimento pessoal através da busca do autoconhecimento;

III - A compreensão do modo de pensar de nossos semelhantes, com o objetivo de aceitá-los com mais tolerância.

Para mais informações acesse www.universalismocristico.com.br


UC Especial Crianças da Nova Era - Outubro de 2012

No mês de outubro de 2012 será realizado o “Especial Crianças da Nova Era” no site oficial e nos perfis oficiais do Universalismo Crístico nas redes sociais. Assim como em junho deste ano ocorreu o "Especial Meio Ambiente”, em outubro todas as perguntas da coluna Roger Responde, as Vibrações Coletivas e as Notícias da Semana focarão em questões sobre a nova geração que está surgindo no planeta, onde a maioria das almas recém-chegadas terão uma grande responsabilidade de no futuro construir uma nova era, um novo mundo onde a paz, a justiça e principalmente o amor prevalecerão nas instituições da sociedade e nas relações humanas.

Para acompanhar, acesse o site oficial www.universalismocristico.com.br ou participe do grupo no Facebook pelo link http://www.facebook.com/groups/184421291625984 ou ainda adicione o perfil oficial http://www.facebook.com/universalismocristico .


Livros

Um de nossos principais objetivos é divulgar os livros que servem de orientação para a compreensão dos ideais do Universalismo Crístico. Aqui no Newsletter UCNF disponibilizamos as sinopses deles.

Atlântida - No Reino da Luz

"Atlântida - No Reino da Luz é um livro revolucionário sobre o continente perdido que fascina a humanidade faz séculos, desde os enigmáticos relatos de Platão: Timeu e Crítias. Com uma abordagem completamente inovadora, o autor nos apresenta nesse primeiro livro o final da era de ouro da sociedade atlante, momento em que espíritos exilados do sistema de Capela, a raça Adâmica, chegam à Terra para iniciar o seu processo de resgate espiritual.

O leitor conhecerá nessa obra o fabuloso domínio dos atlantes sobre a energia Vril, o quinto elemento, que permitiu-lhes adquirir avançado padrão tecnológico, superior ao atual, há 12 mil anos. Tomará conhecimento do trabalho desse elevado povo na criação da raça humana da terceira dimensão, através de engenharia genética, milênios antes, promovendo a misteriosa evolução do macaco ao homem: o elo perdido da ciência; com o objetivo de tornar o mundo primitivo apto a receber a encarnação de espíritos nessa etapa evolutiva. Conhecerá, também, o trabalho dos atlantes para civilizar esses povos, fato que criou as lendas primitivas dos deuses gigantes que vinham dos Céus.

Os leitores acompanharão, também, os dramas de consciência dos sacerdotes do Vril da nova geração, os atlantes-capelinos, que sofreram a sedução do poder e dos caprichos típicos entre almas ainda escravizadas aos desejos humanos, levando-os ao lado negro. De forma envolvente e com profunda abordagem psicológica, Roger Bottini Paranhos nos apresenta uma Atlântida jamais narrada, com riqueza de detalhes e conteúdo consistente, algo sem paralelo na literatura mundial a respeito desse tema."
O livro também pode ser comprado pelo mesmo site.


Postagens do blog


> 03.09.2012 - Autoconhecimento e a busca pelo ser integral - “Dentro de cada um de nós existe um ser que precisamos conhecer. Esse conhecimento é elemento essencial para a ascensão espiritual, e é conquistado através do reconhecimento e pleno domínio de nossas qualidades e, principalmente, de nossos defeitos. Todos nós, seres humanos encarnados..."
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/09/autoconhcimento-e-busca-pelo-ser.html










> 10.09.2012 - Harmonize-se com o Todo - “Há indícios de que no Antigo Egito não havia distinção entre ciência, religião e filosofia. Com o tempo tal distinção começou a ser feita e a ser naturalizada a tal ponto que hoje nos parece algo inconcebível a ideia de que pode haver intercâmbios. Na ciência atual cada estudo é extremamente minucioso. Busca-se compreender...”
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/09/harmonize-se-com-o-todo.html













> 17.09.2012 - Perdoe sinceramente, não reprima - “É difícil para a grande maioria de nós lidar com situações nas quais nos sentimos ameaçados, feridos, magoados, traídos... E acabamos criando os mais diversos mecanismos de defesa para enfrentar esses fatos. Porém, tais mecanismos muitas vezes não passam de uma ilusão, nos mantendo presos a essas mesmas situações...”
http://ucnf.blogspot.com.br/2012/09/perdoe-sinceramente-nao-reprima.html












> 23.09.2012 - Como não discutir - “1º - São necessários dois para discutir. Se não respondermos de volta, não haverá discussão. Simplesmente diga: “Prefiro não conversar sobre isto agora” e, se necessário, repita esta frase com suavidade mais uma vez. Programe, então, um tempo para falar sobre o assunto no futuro. 2º - As discussões se agravam com o volume da voz dos discutidores. O Rei...”


Paz e Luz a todos!

domingo, 23 de setembro de 2012

Como não discutir

1º - São necessários dois para discutir. Se não respondermos de volta, não haverá discussão. Simplesmente diga: “Prefiro não conversar sobre isto agora” e, se necessário, repita esta frase com suavidade mais uma vez. Programe, então, um tempo para falar sobre o assunto no futuro.
2º - As discussões se agravam com o volume da voz dos discutidores. O Rei Salomão já nos ensinou no Antigo Testamento: “Uma resposta gentil dispersa a raiva”. Quanto mais violentamente o outro discute, mais serena nossa resposta deve ser. Logo veremos o tom de voz dele/dela diminuir em resposta.
3º - Não haverá discussão se concordarmos. Não é nenhum sinal de fraqueza usar as seguintes frases: “Este é um bom ponto”, “Eu não havia pensado sobre isto” ou “Você tem toda a razão”! Focalizemos onde podemos concordar, não onde diferenciar.
4º - Admitamos quando estivermos errados. Ninguém está sempre totalmente certo. Reconheça e afirme seus erros e responsabilize-se por eles. A outra pessoa se sentirá melhor e poderá até admitir e assumir alguns erros de sua parte.
5º - Não acuse ou ataque. Não diga: “Você disse isto!” ou “Você fez aquilo!” Façamos perguntas, não afirmações. E façamo-las com sinceridade, com a intenção de achar a verdade, e não como uma espada afiada, pronta a cortar a cabeça do oponente.
6º - Lembremo-nos de nossa meta! No caso do casamento, queremos harmonia, paz, uma boa atmosfera e amor. Argumentações geram tensão e ansiedade, nunca paz e tranquilidade. Diga a si mesmo: “Eu amo minha esposo(a), amo meus filhos e amo meu dinheiro (divórcios custam montes de dinheiro!)”.
7º - Não seja tolo em demonstrar falta de respeito ao seu amado(a) e a si mesmo, dizendo coisas que causam mágoas, coisas sem sentido ou sem validade. Você escolheu esta pessoa para ser seu cônjuge. Esta é a pessoa, acima de qualquer outra, que possui as qualidades para ser o seu escolhido/escolhida ente os bilhões de seres humanos pelo planeta.
8º - Transforme a disputa em um debate. Não defenda uma posição e sim exponha uma ideia ou problema que precisa ser esclarecido. Pessoas de boa fé, que raciocinam juntas, podem chegar a um denominador comum. Ouça com a mente aberta. Seja um juiz, não um advogado!
9º - Pergunte a si mesmo: “Será que esta discussão realmente vale a pena?” No final, tudo aquilo sobre o que estamos discutindo talvez seja algo banal. Pode ser que a forma de comunicação que estamos utilizando é que esteja gerando a angústia, a raiva e as demais razões pelas quais estamos discutindo ao invés de debater.
10º - Quando uma pessoa envolvida numa discussão, principalmente sobre assuntos financeiros, grita “Isto é uma questão de princípios!”, muitas vezes o que ela quer dizer é: “Isto é uma questão de dinheiro!”. Não deixemos que o dinheiro se intrometa e destrua amizades, casamentos e nossos relacionamentos.
Por Dr. Luiz Ainbinder
Fonte: www.aluzdapsicologia.com.br

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Perdoe sinceramente, não reprima

É difícil para a grande maioria de nós lidar com situações nas quais nos sentimos ameaçados, feridos, magoados, traídos... E acabamos criando os mais diversos mecanismos de defesa para enfrentar esses fatos. Porém, tais mecanismos muitas vezes não passam de uma ilusão, nos mantendo presos a essas mesmas situações.
 
Quando nos sentimos magoados ou traídos, podemos partir para uma negação. O eu precisa se manter numa postura de bom moço, ou talvez não queira sofrer, e assim cria mecanismos ilusórios de percepção e aceitação de uma pseudo-realidade. Nega sentimentos que poderiam ter surgido daquela determinada situação. Tais sentimentos ficam obscurecidos, mas a negação não pode ser completa. Ou seja, de alguma forma, aquele problema virá à tona. Muitas vezes “matamos” mentalmente, ou em sonhos. Essa criação mental pode dizer respeito a um desejo de morte, oriundo da negação de sentimentos como a raiva, da manutenção desses sentimentos no inconsciente. E então, o sentimento que fora negado, reprimido em prol de condutas inseridas dentro de padrões morais socialmente estabelecidos, irá aparecer de outras formas, muitas vezes causando distúrbios físicos ou psíquicos, reativando alguns mecanismos de defesa. Nosso corpo muitas vezes dá visibilidade àquilo que está obscurecido. Muitas doenças que acreditamos ter origem puramente orgânica podem ter esse fundo psíquico.
 
Há momentos, porém, em que os sentimentos de raiva, ódio, entre outros, aparecem com toda força. São visíveis, são expressados, são manifestações conscientes. E muitas vezes falhamos ao alimentá-los, ao querer vingança, caminhando com eles até as últimas consequências, nos envenenando enfim. Aqui também perdemos a oportunidade de aprendizado com tais situações. Temos olhos somente para o que há de negativo, deixando-nos levar docilmente.
 
Quando, porém, em algum momento, percebemos que quem se ofendeu foi o ego, que as idealizações dele foram frustradas, passamos a ser observadores de nós mesmos, percebendo que devemos deixar que as coisas passem e seguir em frente. A partir dessa compreensão de que somos humanos, ainda muito limitados, reconhecemos esses sentimentos indesejáveis que por vezes deixamos brotar, reconhecemos nossas dificuldades, nossas limitações e buscamos uma forma mais saudável para lidar com isso.
 
Esses sentimentos precisam ser transformados em alguma outra coisa. Precisam ser transmutados. Se os ensinamentos mais fortes e nobres que tivemos até hoje diziam respeito ao amor, é por aí que devemos lidar com os sentimentos que criamos a partir de uma defesa egóica. A partir do momento em que reconhecemos nossas falhas, podemos deixar que as coisas  aconteçam naturalmente, em seu devido tempo, perdoando sinceramente e curando as feridas com amor. Mas, enquanto estiver algo mal resolvido, o perdão não poderá de fato acontecer. É um processo muitas vezes lento, mas possível quando aprendemos a ser humildes.
 
 
A partir dessa percepção de nós mesmos, aprendemos a ter mais paciência e compreensão com nossos irmãos. Se podemos falhar, eles também estarão sujeitos a tal situação. E quando me coloco no lugar daquele que me magoou, é possível perceber seus pontos de vista, sem julgamentos e sem vitimizações. Estamos todos na mesma escola, acertando, errando e procurando aprender. Quando a falha de outrem é tomada não no sentido pessoal mas como uma experiência, podemos perceber que cada um se encontra em um ponto dessa estrada, alguns mais a frente, outros atrás. E finalmente, quando sentirmos amor por todos os nossos irmãos, chegaremos a um momento em que não mais nos magoaremos ou sentiremos raiva. Não haverá espaço nem possibilidade para isso. Aqui já teremos superado muitas limitações e perceberemos que o amor pode nos levar por caminhos novos, de percepção da importância de cada experiência para nossa evolução. Ainda que tentem nos ferir, cada momento tem a sua parcela de perfeição de acordo com a nossa caminhada.
 
É momento de criarmos novas possibilidades de convivência, de nos observarmos com amor, respeitando nossa condição, para então dar um destino, de acordo com os princípios divinos, ao que nos faz mal. Que estejamos aptos a transmutar!
 
Por UCNF

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Harmonize-se com o Todo

Há indícios de que no Antigo Egito não havia distinção entre ciência, religião e filosofia.  Com o tempo tal distinção começou a ser feita e a ser naturalizada a tal ponto que hoje nos parece algo inconcebível a ideia de que pode haver intercâmbios.
 
Na ciência atual cada estudo é extremamente minucioso. Busca-se compreender o máximo de algo, no estudo do micro, da partícula. Com isso ganhamos especialidades e distinções. Vivemos numa sociedade de cardiologistas, neurologistas, ortopedistas, psicólogos, biólogos, atores, pintores, protestantes, espíritas, católicos, professores, alunos... Cada um devendo desempenhar sua função de acordo com o que é estabelecido.
 
Esse caminho percorrido possibilitou avanços incríveis. Muito conhecimento foi desenvolvido, muitos estudos foram e continuam sendo feitos, possibilitando formas avançadas de tratamentos e desenvolvimento tecnológico. Por outro lado estamos deixando escapar a percepção do todo e da pluralidade de cada ser.
 

Uma pessoa não é um coração mais um cérebro e um conjunto de ossos empilhados. Todos os órgãos, todas as células, trabalham em conjunto, são interdependentes. Para ter qualidade de vida é necessário que todos estejam funcionando adequadamente e em harmonia. Porém, como nos falta essa ideia do todo, nos medicamos a fim de combater um mal, nos drogamos com os mais diversos fármacos e criamos outros males. Cuidamos do coração e destruímos o sistema digestivo. Não há harmonia, não há equilíbrio. Não temos ideia de que nossos órgãos são interdependentes em sua constituição e funcionamento. Nos “curamos” e nos “matamos” ao mesmo tempo.
 
Se observarmos um pouco mais além, poderemos chegar a uma compreensão similar em relação ao planeta: somos todos partículas que o constituem. Cada ser vivo, cada mineral, cada substância tem a sua importância na manutenção do equilíbrio do planeta. A medicina se desenvolveu durante muito tempo com base em sacrifícios humanos e animais. Será que não é o momento de investirmos em formas alternativas para preservar a integridade desse conjunto?
 
Precisamos compreender que cada um é partícula e, ao mesmo tempo, é o todo. Os átomos são um microcosmo que vão compondo formas de vida e também são uma espécie de reprodução do macrocosmo. Os avanços da ciência já nos mostram que a forma harmônica como as coisas deveriam funcionar é muito parecida, tanto para os níveis micro quanto macro. Se já chegamos a um estudo do micro, se compreendemos a importância do bom funcionamento de cada estrutura celular para que a célula não se torne um câncer, compreendamos a importância de cada um de nós nesse ciclo em que estamos inseridos. E percebamos que os títulos que carregamos durante essa vida não terão muita importância se não nos mantivermos em harmonia.
 
Desenvolvamos a consciência de deixar de lado essa relação exploratória com o planeta. Cultivemos o equilíbrio. Cada mineral, vegetal e animal têm a sua importância. Já passou da hora de respeitarmos nosso lar, de respeitarmos tudo o que está a nossa volta. É o equilíbrio, a harmonia e o amor entre todos os seres que poderá nos proporcionar qualidade de vida. As atitudes egoístas, de acúmulo material e de desrespeito à vida são disfunções nas células que somos nós. Envenenamos a nós mesmos e refletimos isso para o planeta, nessa relação de interdependência em que estamos todos. E o mesmo vale para nossa relação com nossos irmãos humanos. Estamos no mesmo barco! Será que o planeta está precisando de uma quimioterapia?
 
A parte não existe sem o todo e o todo não existe sem a parte. Amplie sua consciência e harmonize-se!
 
Por UCNF

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Autoconhecimento e a busca pelo ser integral

"Dentro de cada um de nós existe um ser que precisamos conhecer. Esse conhecimento é elemento essencial para a ascensão espiritual, e é conquistado através do reconhecimento e pleno domínio de nossas qualidades e, principalmente, de nossos defeitos.

Todos nós, seres humanos encarnados aqui na Terra, nos encontramos em constante aprendizado. Todos nós nascemos com nossa parcela de ignorância, ganância, futilidade, intolerância, ira, ambição e tantos outros adjetivos que definem tão bem nosso lado sombrio. Porém, o estado de “perfeição” pessoal ao qual aspiramos não deve incluir apenas os aspectos “bons” ou “luminosos” da natureza humana, descartando de nossa personalidade os aspectos “maus” ou “sombrios”, fazendo de conta que eles não existem. Pelo contrário, muitas vezes as características negativas que deixamos de reconhecer em nós, são aquelas que inconscientemente irão controlar nossos atos e pensamentos. Por isso é tão importante reconhecer e aceitar o nosso lado sombrio, trabalhando na reformulação de nossos autoconceitos e atitudes.

O estado de perfeição humana deve integrar o ser “total”, através do equilíbrio de forças, onde cada qualidade, positiva ou negativa, tem seu lugar e está harmonicamente contida dentro de um todo. A natureza do conflito “Luz” e “Trevas” não é boa nem má; é necessária ao desenvolvimento, pois é através dela que conseguimos, eventualmente, ampliar e integrar nosso “eu” total. A dualidade humana é muito perturbadora no sentido de que aparentamos não perceber que tudo aquilo que se encontra na luz, projeta uma sombra escura. O Bem e o Mal, quer ou não existam objetivamente, são impulsos exteriores do pensamento humano consciente e inconsciente, ambos vivem dentro do indivíduo e não no mundo fora dele;  e antes de serem dois inimigos eternos, devem ser encarados e definidos como duas faces de um único indivíduo. Na verdade, aquilo que consideramos ser o “Mal” não é senão a nossa ignorância acerca dos valores do nosso “ser total “, e de nossa frequente tendência em nos retalharmos em pedacinhos, a maioria dos quais jogamos fora e acreditamos que estamos livres deles porque não os aprovamos. Por isso é tão necessário o autodescobrimento, para que possamos aprender a enquadrar construtivamente nossas qualidades negativas dentro de nós mesmos.


 
Boa parte deste aprendizado é obtida através dos diversos relacionamentos pelos quais passamos, sejam eles amorosos, familiares, profissionais ou amigáveis; desde o nosso nascimento, e mesmo antes dele, em nossas inúmeras vidas pregressas. Através dos relacionamentos, aprendemos a compartilhar nossas diferenças e nossas afinidades. Cada um de nós é um ser único e especial, crescemos de maneira diferente, em culturas e padrões sociais diferentes, embora possamos compartilhar e dividir o mesmo espaço. Fazemos parte de um delicado equilíbrio universal, que poderia ser afetado pelo simples fato de nossa não existência.
 
Por isso, o primeiro passo para o autoconhecimento é compreender que somos responsáveis por nossas ações. Tudo aquilo que acontece em nossas vidas, de bom ou de ruim, somos nós mesmos que criamos. Nada acontece sem que tenha sido idealizado e posto em movimento pelo pensamento. Durante toda a nossa vida criamos o nosso mundo de acordo com nossos padrões de pensamento, que por sua vez produzem uma realidade exterior. Misteriosamente, as experiências que enfrentamos são atraídas para nós pelo poder de nosso próprio pensamento e, embora não saibamos ao certo de que forma o interior e o exterior podem se refletir mutuamente, sabemos que isso acontece na vida de todas as pessoas. Essa é a primeira grande lição: aprender a nos tornarmos responsáveis por nossos próprios atos e por aquilo que eles criam. Precisamos acabar com essa tendência de tiramos de nossos próprios ombros a responsabilidade de nos encararmos, e de ter que condenar e corrigir nossas próprias falhas.
 
Por isso, a melhor forma de iniciar o autoconhecimento é refletir sobre as nossas dificultes em nos relacionar. Quando as outras pessoas se tornarem negativas em contraposição à você, pergunte-se: Porque isso acontece? Porque você necessitou estar com essa determinada pessoa naquele exato momento da sua vida? E esta pessoa, ela pode crescer através de você? Será que você não poderia ensinar a essa pessoa um caminho melhor? Encare as circunstâncias da vida como um desafio. O que pode ser aprendido através desse processo de espelho após espelho? Isso é necessário para que possamos aprender a “ver” ao invés de apenas “olhar”, para que enxerguemos a nós mesmos.
 
Pode ser muito cômodo, mas não é nada honesto responsabilizarmos e criticarmos os outros por aquilo que nós mesmos criamos e nos negamos a enxergar. Tudo o que é externo é sombra. Toda a verdadeira vida e realidade são internas. Por isto é imprescindível se conhecer e reconhecer, deixando de lado a necessidade de projetar nosso lado sombrio através da busca de alguém ou algo que nos complete. O autoconhecimento nos torna senhores de nossas próprias ações. Somos transformados em seres inteiros, completos em nós mesmos, e vamos aos poucos nos distanciando da ilusão do Eu para a verdade do Eu. A cada passo mais próximos da perfeição."
 
Por Cristina Lessa Cereja
Fonte: www.casamaosdeluz.blogspot.com.br